Antoninho,
um rapaz de 16 anos, inscreveu-se numa carpintaria para aprender a ser carpinteiro.
Transcorridos cinco anos de intensa e profícua formação ponderou ter tido todas
as táticas de serviço de carpinteiro e que agora devia ser autónomo livrando-se
do seu mestre. Ele contou ao seu mestre os seus planos de deixar o serviço de
carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma e independente
com sua família.
O
dono da carpintaria sentiu por saber que perderia um dos seus melhores
empregados que o serviu durante cinco anos com enormes sucessos e pediu ao
Antoninho que construísse uma última casa de madeira como um favor especial. O
jovem superdotado consentiu, mas com o tempo será fácil ver que seus
pensamentos e seu coração não estavam no trabalho que lhe foi solicitado. Ele
não se empenhou no serviço e se afadigou exercendo um trabalho de menor
qualidade e com efeitos menos duradoiros.
Quando
o Antoninho terminou o seu trabalho, o seu mestre veio inspecionar a casa. Para
sua surpresa, o mestre entregou-lhe a chave da porta da casa e disse: “esta é a
sua casa. O melhor presente para ti como um dos melhores empregados que já tive
na minha carpintaria”. O Antoninho desmaiou por um instante e depois reanimou.
Que
choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa,
teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele
teria de viver, toda a sua juventude, numa casa feita de qualquer maneira.
Algumas
das perguntas dilemáticas sobre a história: deveria o Antoninho receber a casa
como sua? Por quê? O que é pior: deixar a casa ou aceitá-la? O que significaria
para ele receber um presente do seu mestre?
NB. Esta história dirige-se a um grupo do
segundo ano de Crisma com 14-16 anos de idade.
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