quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MASS MEDIA

Mass-média, vulgarmente cognoscível por meios de comunicação social é, comummente, um conjunto de órgãos que na sua conjuntura influencia, com bastante impacto, a sociedade e o mundo em geral.
Numa conotação, pouco negativista, pode-se imaginar que estes meios favorecem um retrocesso na medida em que os indivíduos envolvidos no consumo dos mesmos, não puderem lê-los de um modo que saibam seleccionar o caroço do próprio grau, seleccionar as cascas e a coisa na sua essência. Enfim, quando não puderem distinguir o acidente com a essência, isto é, a potência e o acto, o ser em si, aquilo que no movimento ou manifestação das coisas não deixa de ser o que as coisas são. Ademais, num olhar optimista, os meios de comunicação são profundamente importantes pois unem o mundo, os indivíduos; congrega os ideais, as convicções e põem em permanente contacto a diversidade cultural, sobretudo, permitem que cada um tenha acesso constante com aquilo que acontece no mundo.
Não é nada que se pareça com o idealista sem os pés assentes no chão do mundo prático.
A verdade e a realidade do que é dito e feito, andam constantemente separados e igualmente em “divórcio indissolúvel”. Por isso, é necessário que esta “verdade apareça, na ocasião, isto é, deve ser alguma coisa que apareça, removido o véu de sombra que a encobria ou a soterrava na escuridão do passado”, assim julgava Fernando Pessoa. Esta, cremos, é a atitude primária, fundamental e sintetizadora, que no dia a dia deve moldar os nossos anseios e críticas, sem entretanto, deter-nos nos fenómenos mas devemos caminhar ao alcance do númeno, da coisa em si, ou seja, da essência das coisa. Procuremos atingir o fundo dos fenómenos. Entretanto, podemos realçar que na medida do possível, o homem vai-se tornando um consumidor passivo e incapaz de avançar no seu modo de olhar as coisas, ou seja, a realidade das coisas. Assim, vemo-nos caídos no pensamento de Eduardo Spranger para o qual, desejando uma interpretação correcta da história, concebia um homem teorético, ou seja, um ser em que a atitude e a preocupação de conhecer, rigorosamente, a objectividade das coisas constitui a orientação predominante de uma essência mental.

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