O CALVÁRIO D`AMOR
Um vale de fluxo sanguíneo
Exala raios empeçonhados no supérfluo
Mágico desvanecer do amor execrado
Na viela deserta, perfil decapitado.
Enxame de tonturas, fúria ignorante
Esmaga o fluido santificante
Da cruz madeireira, encruzilhada da vida,
Labirinto somático, existência extasiada.
Aclamações purgativas, densidade de lágrimas
Que rasgam fendas nas pálpebras,
Jazigos nos corações, odor na mente,
Afinal! Lembranças dum amante.
Jesus Cristo que nos salva,
Homem-Deus que se encarna
E na glória do tempo se revela
Como o concessor da vida perpétua.
Sem comentários:
Enviar um comentário