segunda-feira, 2 de maio de 2011

O BOM SAMARITANO


1.      A Parábola do bom samaritano
1.1              A Parábola
A Parábola do bom samaritano é narrada em (Lc 10, 29-37); chamada habitualmente por Parábola do próximo.
Quem provoca Jesus a contar esta Parábola, é um Doutor da lei para experimentar a Jesus, já que era tido como próximo, todo o membro do povo, excluindo o estrangeiro, dado que Jesus já dito no resumo do mandamento do amor que era preciso «amar o próximo como a ti mesmo» (Lc 10,27), a intenção do Doutor da lei era de ver Jesus se aderia a lei de exclusão ao estrangeiro como próximo.
1.2              Contexto no qual Jesus conta a Parábola
A história mostra que os Samaritanos por causa da sua origem semi-pagã, não eram bem vistos pelos Judeus que evitavam ter contactos com eles, foi novidade na missão de Jesus, o seu acolhimento e prelúdio da missão aos pagãos. Aqui o samaritano é valorizado em confronto com as outras duas figuras do templo (Sacerdote e Levita). Jesus conta para mostrar ao Doutor da lei que não deve haver exclusão de ninguém no tocante ao amor.
1.3              A Sinopse da Parábola
No estudo da Questão Sinóptica, vimos que os Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), apesar de terem muito material em comum e poderem ser lidos ou vistos juntos, cada um deles conserva um material próprio, específico e exclusivo, que não é possível encontrar nos outros dois. Esta Parábola faz parte deste material tipo e singular de Lucas. Daqui podemos concluir que estamos diante de uma das novidades de Lucas, e bela no seu evangelho, que nos permite aprofundar bastante a sua narração.
1.4              Divisão da Parábola em partes e seus personagens
Nesta Parábola encontramos quatro personagens: O homem que descia para Jerusalém, o Levita, o Sacerdote e o Samaritano; ela divide-se em duas partes e de seguinte modo:
Lc 10,30.
Lc 10,31-35.
Na primeira parte (Lc 10,30) Jesus apresenta o facto que sucedeu, afirmando que um certo homem caiu nas mãos dos salteadores, e trataram-no segundo seu costume de malfeitores.
Na segunda parte, (Lc 10,31-35) narra-se a atitudes dos primeiros que encontraram o homem que caiu nas mãos dos salteadores e a sua atitude depois dê-o ter visto.
Tem uma parte que seria a terceira, mas que é continuidade do diálogo anterior de Jesus e o Doutor da lei, que consiste na pergunta que Jesus faz a ele para dizer quem foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores, entre os três que ali passaram. (Lc 10,36-37)
1.5              Verbos que mostram acção
Os verbos que mostram acção, são:
Despojar, abandonar; que indicam claramente que os salteadores fizeram mal ao homem.
Viu, passou; mostram que o Sacerdote e o Levita, ignoraram o homem despropósito.
Chegou, viu, ligou, levou e cuidou; esclarecem que o samaritano teve compaixão por ele e fez algo de bom na verdade.
1.6              Ponta da Parábola
A ponta desta Parábola é: «O próximo é aquele que usou de misericórdia para com ele». (Lc 10, 37), embora não seja uma ponta intrínseca da Parábola, mas é o que se pode dizer.
1.7              Mensagem central da Parábola
A mensagem central desta Parábola é o amor ao próximo que não exclui estrangeirismo de lugar, raça, etnia, língua, religião, entre outras designações, mas se o facto de ser pessoa humana criada à imagem de Deus; Jesus ensina que é preciso amar a todos sem distinção.
1.8              Actualização
Esta Parábola tem uma mensagem sempre actual, porque até hoje as restrições no amor existem, o próximo continua a ser seleccionado, para aquele que se dá bem com a pessoa, da mesma região, religião, raça, cor, entre outras designações.

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