Viver em terras irrigadas por lágrimas,
Em solos áridos, em lástimas
Enquanto me congelam as veias
O meu sangue amargo que deleitas.
Estar ao meu lado ausente
Pensando em outro lado diferente;
Beijar-te em lugar de outro alguém
Que te toca com fúria também.
Outros lábios que devoras
Quando me beijas deveras
Sepultar-me em sonhos d`utopia
Um amor que fiz em delícia.
Outro alguém que te banha
Entre risos e ondas de aranha
Longos horizontes que te encantam:
Sonhos mortos que te abocam.
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