O aí em embrião crescendo
O aqui em miniatura serrando
A memória vertendo a emoção
Que geme com sensata sedução;
O tempo que me divorciou o túmulo,
A campa do meu morrer em tumulto
Remoinho dum passado presente
E futuro desta vida ausente.
O tempo da minha mocidade turpulenta
Em fogo ardendo-me a placenta,
O meu coração em chamas queimando
A dor da vida que busco chorando.
Lembranças dum futuro aquém
Dos intentos da voz de Alguém
Que me move a vontade pensante
Na vida dum caminhar vigilante.
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