Quando falo com palavras sem palavras
Quando percorro o discurso sem pérolas
Que se interpretam nas minhas mágoas
Desfiguradas pelos inventores destas falhas
Quando pergunto o sentido que se esconde
Nas palavras que falo quando me perfumo
Aludindo perfilhar o que consumo
Quando sem sumir a rédea desfalece
Quando insignificante escovo a realidade
Mastigando o sofrimento da tradição
Que sufocou o meu falar com imbecilidade
Que justifica a natureza da minha escravidão
Quando recordo a infância que percorri
Escondendo a linguagem que escolhi
Para fantasiar o meu querer infantil
Santificado na minha inocência sem perfil
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