quarta-feira, 6 de julho de 2011

JOHN LOCKE III

LIBERALISMO
Entende-se como a “tendência, inclinação, para as ideias liberais; qualidade, carácter de liberal; maneira de ser e pensar, o que admite opiniões contrárias às suas. Doutrina económica dos que defendem a maior liberdade do comércio e da industria, combatem  a intervenção dos poderes públicos nos assuntos económicos e particularmente o socialismo do Estado” (8).
O liberalismo formou-se principalmente pela oposição da burguesia ao Estado autoritário do Séc. XVII e XVIII, e por isso, nos aparece, primeiro, sobretudo, como uma doutrina crítica e até como de crítica destrutiva e revolucionária, salientando-se o seu aspecto negativista e parecendo ser da sua índole, não o construir, mas simplesmente o derrubar, eliminando os obstáculos ao progresso humano. As liberdades que reclamaram foram: a liberdade jurídica ou o tratamento de indivíduos com regras legais fixas, que a própria autoridade estivesse sujeita (Locke sempre se debateu por esta causa. Ele, particularmente, não concordava com a pretensão do rei ser um monarca absoluto. Porque sendo um monarca absoluto, o rei tinha todos poderes nas mãos, inclusive o legislativo e ele mesmo não se sujeitava a nenhuma destes poderes); a liberdade fiscal, ou seja, o direito de só pagar os impostos que houvessem sido votados por quem os paga; em  poucas palavras, podemos dizer que os liberalistas defendem a existência do parlamento para fazer e eleger às leis; a liberdade social, que já forma uma transição para o socialismo e pela qual, a luta pela liberdade aparece com particular nitidez como exigindo a luta pela liberdade. Para concluir, podemos dizer que Locke  é um autêntico liberalista, uma vez que ele defendia todos ideais que os liberais defendem: liberdade jurídica, social, fiscal .

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