segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CONGELAMENTO DOS OVÓCITOS

CONGELAMENTO DOS OVÓCITOS
A necessidade dos animais geneticamente superiores, mais produtivos e da melhor eficiência reprodutiva faz com que sejam desenvolvidas pesquisas que complementem o emprego de outras biotecnologias reprodutivas. Vários esforços têm sido empregados na tentativa de se obter o ovócito de boa qualidade para atender a demanda e proporcionar a realização adequada dos procedimentos.
No congelamento pelo método convencional (método lento), o resfriamento ocorre em três etapas de velocidades diferentes: resfriamento inicial, congelamento lento e rápido. A crio-preservação do ovócito pelo método lento fornece bons resultados para as espécies que os ovócitos são menos sensíveis ao congelamento.
O estado de desenvolvimento dos ovócitos do momento da crio-preservação tem se mostrado como factor crítico para a sua sobrevivência após o descongelamento. Em geral, os ovócitos sofrem danos durante o processo de congelamento. Os ovócitos não têm sido crio-preservados efectivamente, em virtude da sensibilidade da membrana citoplasmática, dos microtúbulos, do citoesqueleto da zona pelúcida, dos cromossomas, das mitocôndrias e dos grânulos corticais a baixas temperaturas.
A classificação das normalidades morfológicas encontradas após o descongelamento e a reidratação mostrou-se um importante subsídio para a correlação com prováveis causas de injúrias, facilitando assim, o aperfeiçoamento da técnica. Os ovócitos congelados pelos convencionais exibem expansão das células do cumulus o ophorus sem maturação nuclear, evidenciando que esta característica não é boa indicação morfológica da maturação in vitro como ocorre com os ovocitos frescos.
Quanto aos ovócitos submetidos à crio-preservação além do comprometimento no cito-esqueleto e nas organelas alegam que a baixa taxa de clivagem de embriões após a crio-preservação é consequência de alteração do metabolismo. Além disso, alguns ovócitos não se desenvolvem, independentemente do protocolo, da técnica e das condições adversas. Não existe relação entre aparência morfológica do ovócito crio-preservado e sua capacidade de maturar in vitro, indicando que a avaliação morfológica não pode ser utilizada como critério definitivo.
Os estudos do congelamento dos ovócitos têm sido realizados visando facilitar o uso de gâmeta feminino, e actualmente a técnica mais promissora é a crio-preservação de ovócitos, desejáveis por razões biológicas e comerciais, considerando-se que o princípio do resfriamento consiste em reduzir a taxa metabólica e permitir conservação e transporte dos ovócitos.

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