segunda-feira, 22 de outubro de 2012

FERTILIZAÇÃO

1.1. Técnicas de fertilização in vitro
Antes do processo, a mulher deve usar medicamentos específicos para estimular a ovulação. A transferência Intra Tubária de Gâmetas faz-se depois de colectados o óvulo e o espermatozóide que são colocados por laparoscopia numa das trompas da mulher, onde naturalmente ocorre a fecundação e o início da divisão celular. A fertilização in vitro tradicional ocorre fora do corpo da mulher. O casal é tratado antes do procedimento para aumentar a produção de óvulos e também para a escolha dos espermatozóides com maior possibilidade de fecundação. Para que essa união aconteça, o óvulo e o espermatozóide são colectados e colocados juntos na mesma estufa. Os embriões formados são transferidos para o útero da mulher após três dias. A possibilidade de ter mais de um bebé é grande.
A fertilização in vitro pode ser utilizada para tratar tanto problemas da mulher quanto do homem. Para as mulheres, é uma alternativa para obstrução ou comprometimento das trompas, a endometriose ou esterilidade sem causa aparente. A fertilização in vitro permite que o óvulo seja fecundado pelo espermatozóide fora do corpo da mulher, para depois ser transferido para o organismo materno. O tratamento é feito através da utilização de harmónios, que induzem a mulher a ter de oito a doze ovulações em um mês esses óvulos são retirados por colecta transvaginal e, posteriormente, fecundados em laboratório e os espermatozóides que são usados para a fecundação são colhidos por masturbação.

1.2. Maturação in vitro
Ao contrário da fertilização in vitro, esta novíssima técnica poupa a mulher das injecções hormonais que a anterior exige. Ao invés dos óvulos serem amadurecidos dentro dos ovários, eles são retirados no estágio inicial e amadurecidos em laboratório. Isso dispensa o uso de remédios muito caros. Além disso, evita que as mulheres passem pelo desconforto dos harmónios.

1.3. Inseminação artificial
Esta é muito utilizada nos casos em que o muco cervical não favorece a passagem dos espermatozóides. A técnica inclui a estimulação de óvulos, e o sémen é injectado próximo às trompas. A inseminação artificial é indicada em casos de defeitos endocervicais, muco cervical hostil e outras particularidades que impossibilitem a fertilização natural.

1.4. Vacinas
São utilizadas para os casos em que o óvulo, depois de fecundado, tem dificuldades para se fixar no útero. Geralmente acontece com mulheres que têm um factor imunológico contra o embrião. Na maioria das vezes, o corpo da mãe reconhece o bebé que está se desenvolvendo, mas, em alguns casos, ele pode rejeitar este corpo estranho. Isto acontece porque todo embrião tem uma constituição genética que é metade da mãe e metade do pai. Essas mulheres podem sofrer inúmeros abortos espontâneos. O tratamento é feito com vacinas, desenvolvidas através de linfócitos do pai, para estimular a compatibilidade genética.

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