INJECÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDES

A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides é uma das técnicas mais modernas de fertilização assistida e consiste em colocar um único espermatozóide dentro do óvulo com a ajuda de uma micropipeta. O embrião é transferido para o útero três a seis dias depois. Esse método é mais usado quando a qualidade dos espermatozóides do parceiro é muito baixa. Ainda, pode ser usada como parte de um tratamento de fertilização in vitro para ajudar os parceiros a conceber uma criança. Este processo é a forma mais bem sucedida de tratamento para os homens que são inférteis. Requer apenas um espermatozóide, que é injectado directamente no óvulo.

A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides não é a solução para todos os problemas de infertilidade masculina. As mulheres serão dadas as drogas de fertilidade para estimular os ovários a desenvolver vários óvulos para a fertilização. Quando os ovos estão prontos para serem recolhidos o homem também passará por procedimentos distintos. O homem também ejacula o esperma no mesmo dia em que o óvulo da mulher é colectado e, se o sémen não tem um espermatozóide, os médicos podem extrair o esperma dos seus testículos sob anestesia local.

3.1. Vantagens

• A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides pode dar aos casais a oportunidade de conceber o seu filho genético, quando outras opções estão fechadas;

• A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides também pode ser usada para ajudar os casais com infertilidade inexplicada;

• A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides não parece afectar a forma como as crianças concebidas através do processo de desenvolvimento mental ou fisicamente.

3.2. Desvantagens

• A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides é uma prática recente em relação à fertilização in vitro. Assim, os especialistas ainda estão aprendendo sobre os possíveis efeitos;

• Tem os mesmos riscos que a fecundação in vitro, tais como nascimentos múltiplos e gravidez ectópica;

• Os casais podem ter um risco maior de condições congénitas, como paralisia cerebral na criança. Estudos recentes atestam que uma taxa mais elevada de anomalias em crianças depois de formadas se verifica na Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides do que em crianças resultantes da fecundação in vitro.

• Durante a concepção, apenas os espermas mais resistentes conseguem viajar grandes distâncias e romper a membrana do óvulo para fecundá-lo. Ficando para trás o mais fraco mas a Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóide ignora esse processo de selecção natural, verificando-se um aumento do risco de problemas genéticos que são passados para a criança;

• A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóide é um procedimento mais caro do que a fecundação in vitro.