terça-feira, 7 de junho de 2011

AS CARTAS PASTORAIS

As últimas cartas que Paulo escreveu foram as “pastorais”. Escreveu-as para seus amigos e cooperadores, Timóteo, que mandara pastorear a igreja em Éfeso (1 Tm 1.3) e Tito, em Creta (Tt 1.5). Contém conselhos, a serem seguidos por nós hoje também (1 Tm 3.14-15). Paulo estava encarcerado em Roma, quando escreveu 2o Timóteo (2 Tm 1.8, 16-17, 2.9).
O problema comum entre as igrejas de Éfeso e Creta era as falsas doutrinas. Surgiram falsos mestres ensinando uma mistura de doutrinas e práticas judaicas e pagãs: proibição do casamento, abstinência de alimentos (1 Tm 4.3), alguns afirmavam que a ressurreição já se realizou (2 Tm 2.18) e ensinos de demônios (1 Tm 4.1). Havia, ainda, muitas contendas e discussões nas igrejas (Tt 2.9-11).
Para combater as falsas doutrinas, Paulo recomenda a nomeação de oficiais qualificados, em cada igreja (Tt 1.5). É importante que o oficial nomeado seja irrepreensível (1 Tm 3.1-13, Tt 1.5-9).
No combate contra as heresias, Paulo reafirma as verdades centrais do cristianismo:
salvação pela graça, através da fé em Cristo;
vida santificada, livre do pecado;
o juízo de Deus, etc. É a chamada “sã doutrina” (1 Tm 1.15, 2.5, 2 Tm 2.11,12, Tt 2.-11-14, 3.3-8). E esta sã doutrina deve ser ensinada para o povo (2 Tm 2.2, 3.25, Tt 2.1).
O objetivo da repreensão cristã: 1 Tm 1.5
Veja as qualificações de um oficial da igreja em Tt 1.5-9.
A carta de Tito contém exortações práticas sobre serviço a patrões e senhores: Tt 2.9-10, aos jovens: Tt 2.6, ao serviço de misericórdia cristã: Tt 3.14.
2 Tm 1.6-14 é uma excelente passagem para os desanimados na fé.
2 Tm 3.16-17 expõe as virtudes das Escrituras Sagradas.

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