terça-feira, 23 de agosto de 2011

A CONVERSÃO

Conversão
Quando falamos de conversão entendemos a resposta que o homem pode dar a Deus apesar do seu estado de pecador.
No AT a conversão se realiza dentro daquela dinamica que é o fazer justiça da parte de Deus: pecador deve receber o justo castigo pelas suas culpas e esperar que Deus tenha misericordia dele e lhe evite a morte. A experiença do pecado, do castigo e da misericordia produziu no AT uma serie de ritos nos quais se pede expresamente piedade a Deus: rasgar-se as vestes, deitar-se sobre a cinza, imolar cordeiros como sacrificio de propiciação etc. Os profestas, sobretudo no periodo post-esilico, continuavam a anunciar que estes ritos esteriores ten sentidos somente se são vividos com uma verdadeira contrição do coração. De facto o sacrificio agradavel a Deus é um espirito umilhado e contrito (Sl 50). Pelo contrario estes ritos se não são accompanhados da uma sincera conversão merecem mais castigos de Deus que não misericordia.
A conversão deve concretizar-se em obras, em uma renovada fidelidade a lei e a justiça com os proprios irmaos.
No NT a conversão (metanoia) esta relacionada a vinda do Reino de Deus. Jesus comença a sua missão anunciando  o RdD : convertei-vos e acreitais no Evangelho, o RdD esta prosimo. Sabemos que o RdD não é uma nação mas é um conjunto de valores (justiça paz, amor, armonia etc..) que se hão de concretizar na vida dos cristãos. Portanto podemos afirmar que o RdD são as pessoas que vivem na propria vida os valores do Reino. Entrar no Reino, antes de mais nada, significa converter-se ao evangelho. Jesus é a pessoa que viveu em forma perfettissima todos os valores do RdD. Por esta razão o RdD se identifica com o proprio Jesus e entrar no RdD significa entrar em comunhão com Jesus.
O RdD é um dom gratuito da misericordia de Deus para todos os homens. Jesus se doa gratuitamente ao seu povo e este dom é irrevocavel. Mas o homem para entrar nesta comunhão tão profunda com o proprio Deus ten que se converter, afastar-se da o pecado e viver em santidade. Portanto a conversão não é mais uma resposta a uma ameaça de castigo que provoca medo e terror do inferno. Pelo contrario é uma atitude positiva e creativa no aceitar com alegrias e simplicidade o dom da amizade de Deus.

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