João Calvino

A posição de Calvino, embora ele retoma alguns elementos da doutrina de Lutero mas se desevolve segundo uma linha original. Ele concorda com Lutero na recusa total das obras esteriores de penitência (a satisfação), mas ao contrario de Lutero da um grande valor a absolução do sacerdote, vista como uma atestação do perdão de Deus. Isto é, o sacerdote não tem o poder de recusar a absolução (como é possivel que acontece na Igreja catolica; este é o assim chamado poder das chaves) e não é obrigatorio confissar-se com um sacerdote mas é simplizmente muito aconselhavel. O sacerdote não pode emitir nenhum juizo sobre o arrependimento do pecador (este é um assunto entre Deus e alma, só), e sua função é só de atestar o perdão de Deus. Portanto a confissão dos pecados pode ser em forma segreda direitamente com Deus, em forma publica para manifestar a propria miseria e dar gloria a Deus ou em forma privada a um leigo ou pastor para receber um conforto e uma consolação fraterna.

Na doutrina de Calvino, como em Lutero, as obras de penitência (a satisfação) não produzem nenhuma remissão dos pecados, esta, de facto, depende só da obra de redenção do Nosso Senhor Jesus Cristo. As obras de expiação tem valor só diante da Igreja e não diante de Deus e servem para corrigir (valor medicinal) e não como castigo (valor punitivo).