terça-feira, 23 de agosto de 2011

Teologia Èscolastica

A obra de Pietro Lombardo, Liber sententiarum, coloca o sacramento da penitência no quarto lugar, apos do baptismo,  a confirmação e a eucarestia.
No sec. XII é a opinião de Petro Lombardo a mais difundida o qual afirma que a dimensão interior da penitência (o arrependimento sincero) seguido da confissão dos pecados (parte esterior) é que são as partes que mais contam na celebração deste sacramento.
Sobre a frequencia do sacramento é o Concilio Lateranense IV (1215) que emana a obrigação para todos de se confessar pelomenos uma vez por ano. Aos sacerdotes é recomendato o segredo confissional sob pena de gravissimas sançoes.
Neste periodo historico apparence na Italia as ordens dos franciscanos e domenicanos os quais contribuem de forma decisiva a diffusão da pratica da confissão tambem pelos pecados veniais. Podeemos dizer que ja em volta do 1250 ja estava consolidata a pratica da confissão auricolr e frequente. A esta pratica se liga tambem a direcção espiritual.
Neste periodo assistimos tambem a um grande desevolvimento da teologia sacramental: os sacramentom são explicados e aprofundados na perspectiva ilemorfica de derivação aristotelica. Se sublinha muito o valor da contrição interior do penitente provocada da caridade. Esta virtude é capaz de levar o pecador a sentir um arrependimento perfeito dentro do proprio coração o qual produz a imediata remissão de todas as culpas. Nesta maneira ficava em duvida o valor do intervento da Igreja na pessoa do sacerdote a quem se deve confissar o pecado. Se tudo depende da contrição interior a que serve ir ao sacerdote? Alguns teologos (Anselmo, Abelardo, Pietro Lombardo) diziam que a absolução data pelo sacerdote só tem um valor declarativo, outros afirman que tudo depende da esta formula de absolução; isto é que se o penitente não vai a receber a absolução do sacerdote as suas culpas ainda não estão remitidas embora ele seja arrependido sinceramente.
 Outro problema que aparece é o caso de quando o penitente não esta arrependido de forma perfeita (contrição) mas só é capaz de ter uma attitude imperfeita de penitencia interior (atrição). Neste caso a absolução do sacerdote que vaor tem?
Todos este elementos e duvidas do debate teologico que se realizou na epoca da Escolastica encontram uma sistemação equilibrada na reflecção de S. Tomas de Aquino. Ele diz que na conversão do pecador a graça de Deus ten um lugar de primacia. Esta graça é sacramental em um duplo sentido: porque é operada por Deus mesmo (causa principal) atraves da umanidade encarnada do Verbo Divino e pourque é operada por meio da Igreja atraves dos sacramentos (causa istrumental) como prolongamento da graça merecida da Jesus Cristo com a sua morte na cruz (causa eficiente). No sacramento da penitência o primato no causar a graça sacramental (que seria, concretamente falando, o perdão dos pecados) cabe a formula de absolução pronunciada pelo sacerdote ( Eu te absolvo...). Esta formula ten o poder de suscitar a contrição perfeita sem a qual não se pode realizar o perdão dos pecados. Trata-se de uma palavra eficaz que leva o penitente da atrição a contrição. Esta contrição por ser perfeita deve ser orientada a confissão feita ao sacerdote e não se pode realizar se não sob o influxo da graça sacramental. Uma contrição que não leva consigo o desejo de manifestar os pecados ao sacerdote não é perfeita e portanto não recebe o perdão de Deus.
Na impostação ilemorfica (forma-materia) os actos do penitente (contrição, confissão e satisfação da penitência recebida) constituem a quase-materia (chamada assim pourque são actos morais e não fisicos o corporais) e a formula de abosolução do sacerdote é a forma.
Na teologia escolastica tambem surge o problema da reconciliação com a Igreja não so com Deus. O pecador quando peca se separa espiritualmente tambem da a comunidade. Portanto S. Tomas d’Aquino completa a sua reflexão sobre a sacramento da penitência afirmando que a contrição dos pecados por ser perfeita deve incluir em si tambem o pedido de reconcilição com a Igreja, embora em forma implicita. Assim a formula de absolução alem de realizar a reconciliação com Deus tambem realiza a reconciliação com a Igreja. Esta doutrina de S. Tomas entrou no ensino oficial da Igreja no concilio de Firenze com o documento Decretum pro Armenis. Neste decreto se afirme que é o sacerdote pode absolver dos pecados com autoridade so apos de ter recebido a permissão do bispo de exercer o ministerio da confissão.

O sec. XVI 
Não podemos falar dos ensinamentos do Concilio de Trento sem antes fazer um resumo muito sintetico sobre a doutrina dos riformadores protestantes, sobretudo Lutero e Calvino.

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