terça-feira, 23 de agosto de 2011

Martin Lutero

A perspectiva de Lutero é baseada sobretudo no primado absoluto da graça de Deus que justifica o homem pecador. O homem se afasta de Deus quando presume de se poder salvar por meio das proprias forças, da propria sabedoria e das suas obras. A salvação se recebe gratuitamente por meio da fe incondicionada em Jesus Cristo (sola fides). Esta fé nasce no coração das pessoas por meio da pregação do evangelho e da meditação das Sagradas Escrituras interpretada individualmente sem o auxilio da Tradição da Igreja (sola scriptura). Todo aquilo que não se encontra de forma explicita nas Sagradas Escrituras não tem um grnade valor. Portanto o sacramento da penitência, assim como é annunciado pela Igreja catolica, não se encontra em nenhum lugar das Sagradas Escrituras e esta é uma das  razões que levou Lutero a recusa-lo e a não considera-lo de istituição divina mas de istituição eclesiastica.
Este é o pano de fundo sobre o qual se desevolve a reflexão luterano sobre o sacramento da penitência. Lutero aceita o valor da contrição interior que nasce da pregação da palavra: acolher a palavra significa colocar-se embaixo do juizo de Deus, ser induzido ao arrependimento e receber a paz do perdão. A confessão dos pecados ao sacerdote, não sendo de istituição divina, não é necessaria ao fim da graça da remissão dos pecados, ao contrario pode provocar abusos de dominio das consciências. Todavia pode ser pastoralmente util confissar os pecados a um irmão consolidato na fé (sacerdote o leigo) para receber o conforto de uma palavra de encourajamento e tambem para uma ulterior certeza da promessa divina do perdão. Perde totalmente de importancia, portanto, a relação entre atrição e contrição e ainda mais o valor da absolução do sacerdote: é so Deus que perdoa e não os secerdote nem bispos o papas. Nesta perspectiva da justificação por sola graça a satisfação da penitência recebida apos da confissão dos pecados é esvaziada de qualquer sentido.
Sobre o discurso da satisfação a doutrina de Lutero se torna mais severa ainda, pourque naquela altura havia de facto um abuso de poder por parte da Igreja sobre as consciências dos fieis. Esta critica compreende tambem as indulgencias que Lutero recusa de forma total. Lutero não intendeu bem o valor que dava a Igreja catolica as obras de satisfação. Ele pensava que a Igreja ligava o perdão de Deus a estas obras e não a fé em Jesus Cristo. Por isso ele lotou contra as indulgencias. Mas na doutrina catolica as obras de penitência  tem oum outro sentido que vamos a explicar mais afrente.

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