terça-feira, 23 de agosto de 2011

NO HORIZONTE VOCACIONAL

26. A família exerce um papel decisivo no desabrochar de todas as vocações e no seu desenvolvimento, como ensinou o Concílio Vaticano II: « Do matrimónio procede a família, onde nascem os novos cidadãos da sociedade humana, que pela graça do Espírito Santo se tornam filhos de Deus no baptismo, para que o Povo de Deus se perpetue no decurso dos tempos. É necessário que nesta espécie de Igreja doméstica os pais sejam para os filhos pela palavra e pelo exemplo os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada ».18 Antes, o sinal de uma pastoral familiar adequada é o próprio facto de florescerem as vocações: « Onde existe uma pastoral da família esclarecida e eficaz, como é natural que se acolha com alegria a vida, assim é mais fácil que ressoe nela a voz de Deus e essa voz seja mais generosamente escutada ».19
Quer se trate de vocações ao matrimónio ou à virgindade e ao celibato, são sempre vocações à santidade. De facto, o documento do Concílio Vaticano II Lumen Gentium expõe o seu ensinamento acerca do apelo universal à santidade: « Munidos de tantos e tão salutares meios de salvação, todos os cristãos de qualquer condição ou estado são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai ».20

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