domingo, 2 de setembro de 2012

A VIDA DE SÃO PAULO



Paulo é a figura eminentemente mais ampla que escala todo o novo testamento principalmente em suas numerosas cartas. Por outro lado, Jesus sendo a peça chave para as comunidades particulares de crentes, Paulo nos faz conhecer com mais profundidade de seu pensamento e paixão o sentido na nossa justificação em Jesus Cristo.


Há duas fontes para sua vida: detalhes biograficos em suas próprias cartas e relatos de sua carreira em Actos. Essas fontes se relacionam em três opiniões: a) confiança total em actos; b) grande desconfiança em actos; c) posição intermediária usa as cartas de Paulo como fonte primária e suplementa-as cautelosamente com actos. Não há dúvida de que actos apresenta uma interpretação telógica de Paulo, adaptando o seu papel para corresponder a uma visão geral do cristianismo espalhado “até aos confins da terra”.


Nascimento e educação
Provavelmente tenha nascido por volta de 5-10 d.C., durante o reinado do imperador Augusto. Era como que muitos judeus na diáspora que tivesse dois nomes (Paulus-romano, Saulus-judeu). Actos descreve-nos de que ele era cidadão de Tarso, mas também a cidadania romana chegou a ele por sua família, e não por status dos judeus em Tarso.
Dos estudos em Actos, nota-se que Paulo recebeu grande educação em escolas judaica de Tarso. A educação na diáspora influênciou Paulo, ao conhecimento da religião dos gentios e mitos dos pagãos. Por outro lado Paulo tera recebido o completo conhecimento do judaismo e das escrituras judaicas em Act22,3 em Jerusalém por Gamaliel I. Supõen-se que não tenha visto Jesus porque segundo as informações surge a possibilidade de que no começo dos anos 30, Paulo com 20 anos, uma vez recebido a educação judaica em Tarso, tenha ido para Jerusalém para estudar a lei.


Fé em Jesus e consequência imediata
Mas do que ser um farizeu muito observante Paulo perseguiu os cristãos devido ao seu zelo. Após um periodo de perseguição, segundo Gl1,13-17 e Act9,1-9 Paulo recebeu revelação divina na qual encontrou Jesus. Neste relacto Paulo diz que viu Jesus (também 1Cor15,8), mas em nenhum dos três relatos acontece.  Teologicamente, o encontro com o Senhor ressuscitado revelou a Paulo que o escândalo da cruz não era o fim da histŕia de Jesus. Paulo teria ligado o apelo à gentios ao seu próprio chamado gratuito da parte de Cristo. Neste caso muitos datam a conversão de Paulo por volta de 36, e sua fuga de Damasco e ida a Jerusalém por volta de 39. De acordo com Gl1,18-19 Paulo foi a Jerusalém visitou e conversou com Pedro e viu Tiago, irmão do Senhor e sugere-se de que foi nesse periodo em que ele se inteirou de toda tradição.


Primeira viagem missionária, o encontro em Jerusalém, consequências em Antioquia
As três viagens são apenas uma classificação apropriada, desenvolvida por estudiosos de Actos. Antes do encontro em Jerusalém (49 d.C.), Paulo e Barnabé em Antioquia, na Siria encontrararam resistência nas Sinagogas, dirigindo-se aos gentios. Na mesa das discussões em Jerusalém estava a decisão de aceitar os gentios sem circuncisão e culmina com a separação de Paulo e Barnabé.


Segunda e terceira viagens missionárias.
A primeira parte Act15,40.18,22 declara que Paulo voltou a lugares evangelizados na primeira viagem no sudeste da Asia menor, prosseguindo rumo ao norte da Galácia, Frígia, Trôade e Macedonia. Posteriorimente a Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corintos. A primeira carta paulina (1Tessalonicenses) escrita em Corinto, Paulo exprime a preucupação pela Igreja que evangelizara recentimente (50-51d.C). Na segunda parte a “terceira viagem”, Act18,23-21,15 Paulo atravessou a Frígia até a Éfeso onde permaneceu por três anos, aqui da-se a possibilidade de ter sido aprisionado. Este ponto é importante porque muitos acreditam que Paulo enviou de Éfeso carta aos Filipenses, Filêmon, Gálatas, primeira aos Corintios e parte da segunda carta enquanto estava preso.
Depois de Pentecostes 57 Paulo deixa Éfeso, partindo para Tôade, rumou para Europa e a Macedônia onde encontrou Tito que lhe trazia as baos notícias da reconciliação entre os Corintios. Foi a Acaia e Corintios, lá Paulo juntou dinheiro de uma coleta feita para os cristãos de Jerusalém. Há sua volta para Jerusalém Paulo demonstra o pressentimento da prisão e da morte no final da sua viagem Rm15,30-31 daí que pede orações para   sua visita vindoura a Jerusalém.


Paulo preso em Jerusalém, preso em Cesaréia, levado a Roma, morto
Act21,15-28;31: foram anos marcados pelo sofrimento, quatro deles passados na prisão. Depois de longos discursos de autodefesa cria polêmica entre os juízes Sadeceus e Farizeus, levaram-no ao governador romano Félix que perante o qual denovo defendeu-se , Félix adiou o julgamento e deixou Paulo na prisão por 2 anos (Act24,22-27). Depois de ter se defendido diante de Festo, o procurador convidou o rei Herodes Agripa II a enviar a Roma não como culpado mas porque ele (Paulo) apelou para César. Paulo em Roma teve prisão domiciliar que lhe possibilitou pregar para aqueles que iam até ele. Nem Actos nem as cartas nos falam sobre a morte, mas existe uma tradição que segura de que ele foi martirizado sob Nero (HE2.25.4-8), na mesma época de Pedro (64 d.C.) ou algum tempo depois (67). sepultado na via Ostiense, memorado pela basílica de São Paulo Extramuros.
Há problemas pendentes segundo qual Actos não fala, mas I Clemente 5,7 declara que Paulo “viajou para o extremo leste”antes de testemunhar ante as autoridades governantes e morrer.

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