13. DOCENTOLOGIA COMO CIÊNCIA
Da autoria de Elleiannovichyy Osanzayya
Há que
questionar algo acerca da docentologia, que coroa o mérito da existência sobre
o saber cientifico. Pois tudo o que o homem compila de inteira vontade e pleno
consentimento é com bases suficientes de explicações possíveis de serem
provadas mas para os outros automaticamente se torna ciência.
Ciência é tudo
aquilo que estuda algo formulável e formal digno de ser transmitido como
perfeição a outrem. A ciência como tal é arte de operação mental sobre o saber
que pode ser transmitida aos outros sem grandes transtornos.
A docentologia
como tal é a ciência do ensino e aprendizagem. No entanto estuda as relações
existentes entre os discentes e os docentes na linha de educação e formação
para a vida. Entretanto, entende-se como ciência do docente e discente na linha
técnica, cientifica, artística e literária. Como ciência da docência e
discência ela direcciona o mundo académico a um rumo mais perfeito e lúcido do
saber.
Não se perde
tempo pelo facto de se procurar ser cientista, pois que cada homem ´e digno de
modificar e transformar tudo. O ser cientista, depende do empenho de cada homem
na busca da verdade. O cientista não é somente aquilo que inventa algo de novo
mas também aquele que se preocupa com o saber comunicando a sua ilusão
intelectual e académica. Aquele que partilha a sua ilusão em relação ao mundo
do saber comprovativo também se chama cientista. Mas a docentologia como tal
não ignora a hipótese de que o cientista é aquele que inventa algo pela
primeira vez. Aquele que traz algo de novo ao mundo chama-se por esta linha
engenheiro ou inventor, criando as formas de como reinventar então se trata de
cientista.
Quando algo se
torna ciência, seguramente há que existirem aderentes da mesma ciência. Alguns
ainda tendem a se tornar sucessores e precursores daquele que se torna o
primeiro. O grande precursor de uma ciência é necessariamente aquele que cria
do nada algo e sendo o primeiro a demonstrar as realidades na sua essência.
A ciência como
tal é própria do homem ela surge da empreensão sistemática do homem no seu
quotidiano labor. O essencial no mundo científico é a defesa de teses da qual
se deve empreender em favor de algo que se queira dar por explicação ou
clarificação total.
Naturalmente
define-se por ciência algo que seja comprovável e estudável por muitos mas por
formulações diversas. O ser cientista cultiva-se, mas começa necessariamente
por se ser estudante e muito mais autodidacta, engenhoso ou investigador. Ainda
depois de várias investigações associadas ao mérito académico, precisa-se de se
ser autodidacta. No entanto o autodidactado ajudará ao pretendente à ciência a
ser célebre na sua carreira. Defender uma tese académica ou cientifica não
privilegiam mais a ciência em contra partida com as outras. Pois não é a
refutação e nem a comparação de teorias que confirma a credibilidade de uma
ciência. Cada ciência é autónoma no seu mundo e tem potencialidades suficientes
de interagir no universo das outras ciências. É necessário que se compreenda
que com a atrelagem cientifica nunca se vai além. Seguramente a imitação, a
cópia e a refutação de teses alheias não vivifica nenhuma ciência, pois que
somente, pode se entender que a ciência é refutacionista do que credibilista e
autónoma.
Quando se
pretende defender algo não é necessário comparar e nem refutar aquilo que já
foi feito por outros autores. Pois que tudo aquilo que se escreve é a visão de
alguém, seguramente ele compreende assim e quer que seja entendido assim. De
princípio cada autor literário e científico tem sempre próprio objectivo a
revelação das suas pretensões das quais quer mostrar à sociedade.
Ninguém se torna
ilustre sábio e cientista pelo facto de escrever para refutar o que já está
feito. Isto porque revela-se que é um atrelão de teorias científicas alheias.
Ou melhor apanha-bolas científicas. O melhor é construir um mundo cientifico
autónomo que não seja refutacionista.
Ser cientista é
intitular algo do nada e defendê-lo ao mundo sem citações de juízos e de teses.
A ciência reside no próprio homem no seu quotidiano e não por citações mas sim
por autenticidade.
Cada cientista
tem os seus próprios rumos de disputa que lhe fazem de homem no seu quotidiano.
Cada termo numa ciência tem o seu significado de acordo com o contexto a que se
aplica.
Não basta saber
simplesmente copiar, citar, criticar mas também é necessário aderir, louvar
para depois chegar a criatividade. Pois que as capacidades que existem na
crítica podem ser citadas de acordo com aquilo que se quer clarificar sendo de
imagem e natureza criativa.
Aproveitar-se da
defesa cientifica alheia para ser cientista, ou mero opositor é mesmo que ser
pseudo-cientista. Na verdade, os cientistas e os sábios não se fazem pela
refutação e oposição cientifica mas sim pela criação original não atrelativa.
Para se tornar célebre não precisa de esperar um criador para refutá-lo a
partir da sua criação. O necessário é criar algo do nada para melhor convencer
o mundo cientifico. Aproveitar-se da tese científica alheia é mesmo que
procurar denegrir-se na imagem psicosófica.
O que refuta uma
tese alheia para se tornar célebre defensor ou cientista não é cientista. Ele
chama-se no entanto refutacionista ou dissidente por mais que invente algo
relativo a uma teoria já defendida. Entretanto, o cientista deve ser original e
não deve ser um simples sanguessuga de teorias que nem compreende para ser
célebre.
O cientista deve
ser criador na sua maneira de ver o mundo. De acordo com a sua originalidade o
cientista tende a ser sempre original, puro, natural e manancial em termos de
ideias. A sua tese não deve ter comparações e nem termos que dizem eu refuto a
tese de tal fulano. Espere-se que simplesmente os juízos se contrariem o que se
escreveu entre dois autores. O cientista é um ser original. Ele não contrapõe
mas apresenta a sua visão sobre algo.
Fique bem clara
a tese de que defender uma tese não é refutar aquilo que os outros criaram e
nem é comparar o que alguém fez do nada. Ser cientista é apostar numa realidade
concreta.
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