domingo, 2 de setembro de 2012

DOCENTOLOGIA COMO CIÊNCIA


13. DOCENTOLOGIA COMO CIÊNCIA
Da autoria de Elleiannovichyy Osanzayya
 
Há que questionar algo acerca da docentologia, que coroa o mérito da existência sobre o saber cientifico. Pois tudo o que o homem compila de inteira vontade e pleno consentimento é com bases suficientes de explicações possíveis de serem provadas mas para os outros automaticamente se torna ciência.

Ciência é tudo aquilo que estuda algo formulável e formal digno de ser transmitido como perfeição a outrem. A ciência como tal é arte de operação mental sobre o saber que pode ser transmitida aos outros sem grandes transtornos.

A docentologia como tal é a ciência do ensino e aprendizagem. No entanto estuda as relações existentes entre os discentes e os docentes na linha de educação e formação para a vida. Entretanto, entende-se como ciência do docente e discente na linha técnica, cientifica, artística e literária. Como ciência da docência e discência ela direcciona o mundo académico a um rumo mais perfeito e lúcido do saber.

Não se perde tempo pelo facto de se procurar ser cientista, pois que cada homem ´e digno de modificar e transformar tudo. O ser cientista, depende do empenho de cada homem na busca da verdade. O cientista não é somente aquilo que inventa algo de novo mas também aquele que se preocupa com o saber comunicando a sua ilusão intelectual e académica. Aquele que partilha a sua ilusão em relação ao mundo do saber comprovativo também se chama cientista. Mas a docentologia como tal não ignora a hipótese de que o cientista é aquele que inventa algo pela primeira vez. Aquele que traz algo de novo ao mundo chama-se por esta linha engenheiro ou inventor, criando as formas de como reinventar então se trata de cientista.

Quando algo se torna ciência, seguramente há que existirem aderentes da mesma ciência. Alguns ainda tendem a se tornar sucessores e precursores daquele que se torna o primeiro. O grande precursor de uma ciência é necessariamente aquele que cria do nada algo e sendo o primeiro a demonstrar as realidades na sua essência.

A ciência como tal é própria do homem ela surge da empreensão sistemática do homem no seu quotidiano labor. O essencial no mundo científico é a defesa de teses da qual se deve empreender em favor de algo que se queira dar por explicação ou clarificação total.

Naturalmente define-se por ciência algo que seja comprovável e estudável por muitos mas por formulações diversas. O ser cientista cultiva-se, mas começa necessariamente por se ser estudante e muito mais autodidacta, engenhoso ou investigador. Ainda depois de várias investigações associadas ao mérito académico, precisa-se de se ser autodidacta. No entanto o autodidactado ajudará ao pretendente à ciência a ser célebre na sua carreira. Defender uma tese académica ou cientifica não privilegiam mais a ciência em contra partida com as outras. Pois não é a refutação e nem a comparação de teorias que confirma a credibilidade de uma ciência. Cada ciência é autónoma no seu mundo e tem potencialidades suficientes de interagir no universo das outras ciências. É necessário que se compreenda que com a atrelagem cientifica nunca se vai além. Seguramente a imitação, a cópia e a refutação de teses alheias não vivifica nenhuma ciência, pois que somente, pode se entender que a ciência é refutacionista do que credibilista e autónoma.

Quando se pretende defender algo não é necessário comparar e nem refutar aquilo que já foi feito por outros autores. Pois que tudo aquilo que se escreve é a visão de alguém, seguramente ele compreende assim e quer que seja entendido assim. De princípio cada autor literário e científico tem sempre próprio objectivo a revelação das suas pretensões das quais quer mostrar à sociedade.

Ninguém se torna ilustre sábio e cientista pelo facto de escrever para refutar o que já está feito. Isto porque revela-se que é um atrelão de teorias científicas alheias. Ou melhor apanha-bolas científicas. O melhor é construir um mundo cientifico autónomo que não seja refutacionista.

Ser cientista é intitular algo do nada e defendê-lo ao mundo sem citações de juízos e de teses. A ciência reside no próprio homem no seu quotidiano e não por citações mas sim por autenticidade.

Cada cientista tem os seus próprios rumos de disputa que lhe fazem de homem no seu quotidiano. Cada termo numa ciência tem o seu significado de acordo com o contexto a que se aplica.

Não basta saber simplesmente copiar, citar, criticar mas também é necessário aderir, louvar para depois chegar a criatividade. Pois que as capacidades que existem na crítica podem ser citadas de acordo com aquilo que se quer clarificar sendo de imagem e natureza criativa.

Aproveitar-se da defesa cientifica alheia para ser cientista, ou mero opositor é mesmo que ser pseudo-cientista. Na verdade, os cientistas e os sábios não se fazem pela refutação e oposição cientifica mas sim pela criação original não atrelativa. Para se tornar célebre não precisa de esperar um criador para refutá-lo a partir da sua criação. O necessário é criar algo do nada para melhor convencer o mundo cientifico. Aproveitar-se da tese científica alheia é mesmo que procurar denegrir-se na imagem psicosófica.

O que refuta uma tese alheia para se tornar célebre defensor ou cientista não é cientista. Ele chama-se no entanto refutacionista ou dissidente por mais que invente algo relativo a uma teoria já defendida. Entretanto, o cientista deve ser original e não deve ser um simples sanguessuga de teorias que nem compreende para ser célebre.

O cientista deve ser criador na sua maneira de ver o mundo. De acordo com a sua originalidade o cientista tende a ser sempre original, puro, natural e manancial em termos de ideias. A sua tese não deve ter comparações e nem termos que dizem eu refuto a tese de tal fulano. Espere-se que simplesmente os juízos se contrariem o que se escreveu entre dois autores. O cientista é um ser original. Ele não contrapõe mas apresenta a sua visão sobre algo.

Fique bem clara a tese de que defender uma tese não é refutar aquilo que os outros criaram e nem é comparar o que alguém fez do nada. Ser cientista é apostar numa realidade concreta.

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