quinta-feira, 27 de setembro de 2012

AS AVENTURAS DE PINÓQUIO


                                                                                              Introdução
As aventuras de Pinóquio ou história de um boneco é um romance que foi escrito por Carlo Collodi, em Florença no ano de 1881e publicado dois anos depois com ilustrações de Enrico Mazzanti, pseudónimo de Carlo Lorenzini, (1826-1890).

O Autor
Carlo Collodi foi um jornalista e escritor italiano do século XIX, famoso por haver criado o Pinóquio. Iniciou sua carreira escrevendo num catálogo de uma livraria florentina. Tornou-se um jornalista de sucesso e em breve escrevia para jornais de toda a Itália. Fundou, então, um jornal próprio, que foi fechado pela censura, em 1848. Este jornal foi reaberto onze anos depois, por ocasião do plebiscito em que se votou a anexação da cidade-estado ao Piemonte.
Voluntário na Guerra de independência italiana entre 1848 e 1860, antes havia sido comediante. Em 1856, adotou o pseudônimo de "Carlo Collodi", que o tornaria famoso.
Publicou as obras "Gli amici di casa" e "Un romanzo in vapore. Da Firenze a Livorno. Guida storico-umoristica", por volta de 1856. Seu primeiro livro infantil foi de 1876, e intitulava-se "Racconti delle fate", uma tradução do francês. No ano seguinte escreve "Giannettino" e em 1878, "Minuzzolo". Em 1881 inicia a publicação do "Giornale per i bambini" (Jornal para as crianças) primeiro periódico italiano voltado para o público infantil. Foi ali que, em curtos capítulos, publica originalmente a "Storia di un burattino" (História de um Boneco) primeiro título das Aventuras de Pinóquio. Publicou ainda outros contos, como "Storie allegre", de 1887 mas nenhum deles alcançou o sucesso de sua obra-prima.

O Livro
Desde a sua publicação, o livro de Pinóquio tem sido traduzido para os mais diferentes idiomas. Muito adaptada, a versão mais conhecida foi realizada por Walt Disney, em 1940, que conta uma história muito diferente da que foi escrita por Collodi. Diferentemente das versões amplamente divulgadas, a história original de Pinóquio narra sua evolução de simples boneco para merecedor da condição de "ser humano".
O actual livro do qual fizemos o presente resumo, contém ilustrações de Attilio Mussino e foi publicado em 2008 pela Giunti Editores em Firenze e Milão na Itália. A história enquadra-se no contexto da literatura infanto-juvenil. Devido a sua importância mundial, esta obra, nos move a escrever um breve resumo que relate os oito primeiros capítulos das aventuras e desventuras de Pinóquio, a nossa finalidade é de apreciar e mergulhar nesta extraordinária figura que junto ao seu criador ou pai, Gepeto desenrolam uma encantadora história dos anseios humanos.
CAPÍTULO I
Neste capítulo se fala da génese de Pinóquio que começa quando o carpinteiro mestre Cereja toma um pedaço de pau para fazer um pé de mesa. Subitamente sai daquela madeira uma voz que reclamava e se lamentava sempre que o mestre a tocava. Isto assustou o mestre mas pensava que fosse sua voz interior. Na última intervenção, quase vencido pelo temor, o velho Cereja é interrompido por Gepeto que bate à porta com insistência.

CAPITULO II
Quando entra o mestre Gepeto, Cereja após uma conversa que introduzia a situação por que estava passando, apresenta-lhe o pau falador e o seu desejo de fazer dele um boneco. O mestre Gepeto tinha a alcunha de Polentina que lhe foi dado pelos rapazes da vizinhança para o seu desgosto. Após uma discussão os dois velhos comprometeram-se permanecer bons amigos pelo resto de sua vida. Gepeto retira-se na esperança de um dia fazer daquele pau um boneco de madeira.

CAPITULO III
Regressado à casa Gepeto começa a trabalhar afincadamente na madeira. Numa conversa animada e às vezes aborrecedora e intercalada com gozos e piadas do pau falante, o velho mestre vai lapidando e moldando uma nova criatura que no fim lhe põe o nome de Pinóquio, dizendo: “Conheci uma família de pinóquios. Era Pinóquio pai, Pinóquia, a mãe, Pinóquios, os filhos. E o mais rico pedia esmola”. É um boneco que ri, goza e possui um nariz longo. Gepeto maravilha-se pela obra das suas mãos: é o seu filho que a natureza lhe negou. Contudo, Pinóquio foge da casa e uma vez capturado, arma ciladas que culminam com a prisão de Gepeto. Pinóquio entra numa aventura e desventura que farão dele um boneco sofredor ao longo da sua vida.

CAPITULO IV
De regresso à casa, Pinóquio depara-se com um Grilo-falante que durante a conversa lhe dá conselhos em forma de piadas. A resistência do grilo-falante em abandonar o lugar, as suas atitudes e seus conselhos desagradam a Pinóquio e por isso, esmaga-lhe a cabeça com um martelo.

CAPITULO V
Ao entardecer, Pinóquio lembra-se que não havia comido nada ao longo do dia. Sua fome vai crescendo gradualmente, mas não encontra nenhum alimento. Entre bocejos que lhe rasgam a boca até às orelhas, descobre um ovo. Prepara a frigideira para fritá-lo mas ao partir o ovo, um pintainho levanta voo grato pela libertação oferecida. O boneco fica perplexo, esmigalhado e com as cascas do ovo na mão. Instantes depois Pinóquio recorda-se dos conselhos do grilo-falante e por fim esconjura a fome!

CAPITULO VI
Numa noite de inverno, de frio e de relâmpagos, Pinóquio cheio de fome e de medo, se põe a caminho em direcção à vila que a encontra deserta, sem um cão sequer na rua. Puxa da campainha e começa a tocá-la esperando por compaixão de alguém. Um velhinho aparece á janela e deita-lhe no seu corpo um balde de água. É o desastre! Parte cheio de frio, trémulo e angustiado, com fome e cansado para casa aonde chega e dorme com os pés postos na lareira. Despertado pela voz do pai, Pinóquio descobre-se com os pés todos queimados! Afinal eram de madeira!

CAPITULO VII
Gepeto está à porta e pede para entrar em casa. Pinóquio engana ao pai dizendo que seus pés foram comidos pelo gato. Narra sua aventura com o grilo-falante e culpa-lhe pela morte. Fala da sua fome e do banho frio. O pai Gepeto, compadecido, dá-lhe as suas três peras que trouxera para si.

CAPITULO VIII
Gepeto repara os pés de Pinóquio e numa conversa alongada com o pai, o boneco promete nunca mais escapulir-se de casa. Em compensação pelos novos pés, Pinóquio promete ir à escola sob condição de lhe comprarem um Silabário. Gepeto vende seu casaco e compra o livro. Pinóquio agradece ao gesto com abraços e beijos ao Pai.

Conclusão
Como se pode ver, esta história não só serve para crianças como também para todas as faixas etárias: crianças, adolescentes, jovens, adultos, velhos e idosos. Em cada parcela ou capítulo desta história deparamo-nos com um novo ensinamento, uma nova descoberta do nosso eu e do nós que fica sepultado nas “Aventuras de Pinóquio” que de madeira aspira ser um autêntico ser humano. Decerto, cada um de nós mergulhados num mundo mais “desumano” auguramos ser verdadeiros seres humanos e protagonistas da nossa história.

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