quarta-feira, 3 de abril de 2013

CAHORA BASSA

“A CAHORA BASSA É NOSSA”

Ao longo da história o povo moçambicano augurou por uma libertação e concessão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa. Este ensejo conheceu sua concretização a partir da assinatura do Memorando de Entendimento entre o Governo de Moçambique e o de Portugal, em Novembro de 2005.
A transferência da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano remove do solo pátrio o último reduto, marco de dominação estrangeira de cerca de 500 anos de colonização portuguesa. Na verdade não restam dúvidas a respeito da capital importância que esta infra-estrutura exerce sobre os cidadãos moçambicanos e para o incremento da economia do nosso belo e maravilhoso país, a “Pátria Amada”.
Deste modo, a declaração oficial de Armando Guebuza a “Cahora Bassa é nossa” atesta a realização dos anseios que vinham moribundos nos corações dos moçambicanos. Portanto, este evento rompeu com o passado de dominação e abriu novo espaço de desenvolvimento. Pois grande parte de cidades e distritos do nosso país já se encontram iluminadas pela nossa energia de Cahora Bassa. É por isso que consideramos esta acção como uma “segunda independência” para todo o povo do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Com este estratégico património nacional Moçambique conhece novos caminhos e marcou uma nova fase da sua história.
Como é do conhecimento de todos, com a energia construímos um futuro cada vez promissor e criamos, assim, condições para a melhoria da qualidade de vida de muitas comunidades moçambicanas, ao mesmo tempo que potencia a implementação de diversos projectos de consumo intensivo de energia eléctrica, capazes de criar riqueza, gerar postos de trabalho e impulsionar o surgimento de outros empreendimentos melhores que condicionam sempre mais o progresso do nosso país.
Estamos convictos que o futuro de Moçambique só pode melhorar tendo a energia como instrumento propulsor para a consecução dos compromissos do Governo com os parceiros como também para alargar o espaço das relações comerciais e de cooperação. Para o efeito, todos nós e cada um de nós deve sentir-se como protagonista para a valorização das conquistas alcançadas, assumindo uma postura de responsabilidade, disciplina e respeito pelo património nacional. Por isso, todos os actos de vandalismo, de usurpação, desvios e tudo que retarda o progresso deste grande empreendimento constituem uma aberração contra os esforços que são levados a cabo para o desenvolvimento económico e social de Moçambique e de todos os moçambicanos.
Para terminarmos esta modesta reflexão em torno da Cahora Bassa, queremos reconhecer a importância irreversível que a energia capitaliza para todos nós. É por meio dela que temos a iluminação, executamos trabalhos industriais de grande vulto, frequentamos o curso nocturno nas escolas e universidades e uma variedade enorme de benefícios que cada um de nós pode atestar a olho nu. Todos nós, como cidadãos moçambicanos, orgulhamo-nos com grande euforia e júbilo pelo facto de Moçambique ter passado a deter 92.5 porcento do capital social da Hidroeléctrica de Cahora Bassa. Ademais, festejamos por nos apropriarmos deste tesouro tão raro e precioso. Assim, fazemos nossas as palavras de Armando Guebuza: “A Cahora Bassa é nossa”. Exortamos a quem de direito para que este património seja benéfico para todas as famílias moçambicanas em todas as camadas que estratificam a nossa sociedade.

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