sábado, 20 de abril de 2013

FELICITAÇÕES AO CANERA

CONGRATULAÇÕES
Viva confrade Canera! Os meus votos de muitos e desmedidos parabéns. Que o teu ministério seja repleto de infindos sucessos. Choviam aplausos, semblantes vestidos de alegria e gotas de água morna tombavam dos teus sovacos conquanto se anunciava a tua eleição “esmagadora” como representante desta máquina teológica de 2013. Deves ter antevisto tudo pelo prelúdio de esperanças que se afloravam nos corações da Turma do 4º Ano e dos demais coevos seminaristas.

Confrade, a tua eleição não é um acaso, muito menos uma coincidência, mas uma verdadeira providência que chega na hora certa e oportuna: o Ano da fé e um dia antes da resignação definitiva do Papa Bento XVI. Portanto, apareces num momento em que se augura por novas forças para assegurar com afinco uma sede vacante. Sê confiante! Lembre-se do passado e do futuro porque o teu “hoje”, o presente é mediado por esses dois pólos através dos quais se move a história humana.

Cristo é a Vida, o Princípio e o Fim. Por isso, Ele é o Alfa e o Ômega. É desta gênese que brota a tua eleição como Deão do Seminário S. Pio X de Maputo depois de tê-lo sido no Seminário Mater Apostolorum de Nampula (2006), volvidos 8 anos o renovas. Foi no princípio (Mater Apostolorum) e hoje no fim (S. Pio X) voltas à “cadeira” de Moisés.

É por esse ímpeto de força incalculável que me custa assaz ficar indiferente ante um compromisso de confiança que Deus te deposita por meio da comunidade do Seminário para seres a “cabeça” deste grande “corpo”. Força! Coragem meu irmão! Dado que outrora te mergulhaste como Alfa no múnus deaoístico agora te impinges, novamente, como ômega. Portanto, conjugam-se duas forças capitais: o princípio e o fim como consumação do projeto que Deus te quer como um bom servidor da comunidade. Aliás, o adágio popular preza que “quem abre fecha”, eis a consecução disso. Nrowe mukapatteke sothene ni nroromelo, mana sothene sinìreya mwa mwanene Muluku.

Pode ser que te depares com entulhos e barricadas ao longo da viela. Porém, não será por isso que te vais deixar abalar, decepcionar nem tão pouco acantonar sem norte. Pelo contrário, usarás dessas ocasiões para traçar novas diretrizes, com cabeça erguida, rins cingidos e sempre humilde como os pombos. Como deves te recordar, o Senhor é o nosso refúgio e rocha inabalável porque Ele nos garante que: “se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). Ademais, faço minhas as palavras de Luiza Andaluz: “Onde quer que estejas deixe traços da tua bondade”. Sirva-se desta oportunidade para fazer valer os dons que Deus te incumbiu para o bem de todos.

Gostava de terminar esta minha singela homenagem em reconhecimento do teu mérito para a tarefa que assumes a partir de hoje. Desculpe-me se me “excitei” demasiado, mas senti muita honra por te ver Deão. A emoção foi indomável e regozijei sobremaneira com grande euforia. Reitero os meus parabéns e felicitações. Podes imaginar o quanto gratificas a nossa Metrópole assumindo nobres tarefas que te vão confiando ao longo da história que vais desenhando paulatinamente nesta peregrinação terrena.
Enfim, Muhove mwamunnaka! Muluku othanlaleni ovaheni ikuru sowettiha ni murettele nikhuru nla nothene. Moni wa miyo mpatthani anyu Kant.

Maputo, aos 27 de Fevereiro de 2013
Dia da resignação do Papa Bento XVI
Ano da Fé
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Cantífula de Castro

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