terça-feira, 30 de abril de 2013

ORIGEM APOSTÓLICA DOS EVANGELHOS

Ao redor de Jesus se formou um grupo de discípulos, em cujo seio cultivou-se uma tradução da vida das palavras de Jesus. Dentro desses discípulos encontramos os doze apóstolos que tentaram guardar em memória os ensinamentos do mestre. Esses apóstolos, pelo mandato do Senhor pregaram o evangelho a todos os homens como fonte de toda a verdade. Realmente, os apóstolos pregaram o evangelho que eles receberam do mestre.
Na liturgia e na catequese, foram lugares privilegiados da comunidade pós-pascal para transmitirem aquilo que tinham em memória sobre a vida de Jesus Cristo. Esses lugares foram vitais para os apóstolos defenderem a sua fé e ensinar os catecúmenos o que aconteceu a respeito de Jesus de Nazaré. Assim, através de hinos e profissão da sua fé em Jesus, os apóstolos ensinavam a doutrina cristã. Esse material foi redigido não como um material de venda, mas para responder as necessidades ou questões pastorais que os apóstolos enfrentavam nas comunidades pós-pascais. É assim que surgem os evangelhos como uma narração pascal de Cristo, mas introduzidos pela sua vida pública.
Ora, para que o evangelho fosse perene e perpetuar para todas as gerações, o CV II diz-nos que os apóstolos confiaram esta missão aos bispos como seus continuadores. Essa origem apostólica e histórica dos evangelhos, o documento “Santa Mater Ecclesia” atesta dizendo que todos os exegetas católicos acreditaram que os apóstolos pregaram aquele ensinamento que eles tinham em memória sobre a vida de Jesus. E para que esta pregação não terminasse naquela época, os discípulos acharam por bem por escrito de modo que ao longo de toda história da humanidade, os homens tivessem acesso a esta obra nova que teve a sua origem nos apóstolos e de geração em geração chegou ate nós. Ate parte da crítica histórica, os exegetas conseguiram reconstruir a vida de Jesus. Usando todos os meios históricos, com toda a prudência e concluíram, realmente, que os Evangelhos, historicamente foram pregados em pequenas comunidades religiosas pelos apóstolos dentro de um contexto cultural que se pode aprovar através de dados históricos; embora alguns homens movidos pela má fé negassem a dimensão histórica dos Evangelhos, mas isso não tira este mérito.

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