terça-feira, 30 de abril de 2013

O SALTÉRIO E A VINDA DO MESSIAS


RELEITURA MESSIÂNICA DOS SALMOS
Os Salmos que anunciam o Messias são os seguintes: 2; 16; 22; 40; 45; 72; 110 e 118. Eles contêm referências directas ou simbólicas a Cristo; Cristo-Rei, seus sofrimentos (Sl. 22; 41; 55; 12-14; 69; 20-21); sua ressurreição (Sl. 16); sua ascensão (Sl. 68; 18). Os escritos destes salmos falam tanto da pessoa de Cristo, da sua vida, rejeição, sofrimento. São Salmos muitas vezes citados e interpretados no Novo Testamento.
Nos Act. 2 e 4 (sermões de Pedro) há muitas citações de Salmos. Diante do sofrimento, o povo de Israel projecta a sua confiança num libertador ou salvador. Todas as expressões práticas de fé tornaram os Salmos material essencial para dar substância ao Messias (Ungido). Aparece várias vezes nos Salmos para descrever a natureza do futuro guia de Israel. Os salmos messiânicos enfatizam:
→ a humilhação e a exaltação do Messias (Fl. 2,9-11);
→ as tristezas presentes e o livramento futuro de Israel, sua atitude em relação ao Messias (Rm. 9-13);
→as bênçãos futuras de todas as nações através do Messias reinante de Israel (Act.11,18). Estes Salmos apresentam de modo mais específico, vários aspectos da vida e obras de Messias:
• Pré-existência: os salmistas aludem à eterna existência e divindade do futuro rei (Sl. 45,6; 110,1);
• Encarnação: o ungido se tornou carne. Yhwh, que ungiu e exaltou o príncipe que viria, tinha feito uma aliança com Davi (Sl. 89,3-4; 132,11; 89,20; 29,34-37);
• Vida: os salmistas também cantam a vida do Messias, uma vida de adversidade. As nações se enfureciam contra Ele, uma descrição das provações diante de Herodes e Pilatos na qual o povo clamava por sua morte (Sl. 2,1-3; Act. 4,25-28);
• Morte: a máxima tragédia da vida, retratada pelo salmista, é o grito angustiado do Messias, quando abandonado por Deus. O Ungido vê-se como um verme e não homem; Ele é ridicularizado quando o povo estende os beiços e balança suas cabeças; a angústia está próxima e Ele não encontra ninguém para o socorrer. Entretanto, o Messias tem a visão do Deus que o abandonou sempre à sua direita; n’Ele encontra segurança e se regozija porque sua alma não é deixada na morte e sua carne não vê corrupção (Sl. 22,1.6.7.11.11; 22,12-18);
• Ressurreição (Sl. 16,10),
• Reinado (Sl. 2; 24; 110,1);
• Sacerdócio (Sl. 110,4; 40,7-8). Estes salmos messiânicos abrangem as eras eternais, vendo o ungido como Deus que se tornou homem, como homem que foi tragicamente rejeitado e morto e como Senhor que foi exaltado aos céus de onde veio. Ali, como Rei e Sacerdote, Ele consumará o plano do Pai para sempre

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